Hábitos de Leitura
Está hoje na página do Sapo (www.sapo.pt) um inquérito sobre os hábitos de leitura dos portugueses. A pergunta é “Leu algum livro o mês passado?”. No momento em que escrevo este post, as votações iam a 60% de respostas negativas (3840 dos inquiridos) e 40% de respostas afirmativas (2550 dos inquiridos).
Este inquérito, apesar de informal, só vem demonstrar aquilo que já todos sabemos: que em Portugal se lê pouco. Por outro lado, o preço dos livros, mesmo em promoções e feiras, não é acessível à bolsa da maioria das pessoas. Grande parte dos livros rodam os 20€ e como é óbvio, gastar a referida soma no referido produto é para muita gente um desperdício de dinheiro. Contudo, na minha opinião, o facto de se ler pouco no nosso país extravasa os motivos económicos. É uma questão de mentalidade e de aprendizagem.
Considero-me uma pessoa que, relativamente à média, lê bastante. No verão, se saio sozinha para a praia faço-me sempre acompanhar por um livro, leio antes de adormecer e se estou em casa sem nada de urgente para fazer. No verão passado lembro-me de estar na praia e reparar num grupo de miúdas à distância de uns metros de mim que me observavam curiosas enquanto eu lia O Evangelho Segundo Jesus Cristo. Também noutra ocasião estava na praia deitada naquele estado semi-consciente, que antecede uma soneca, e ouvi uma mulher comentar com as amigas que gostava de gostar de ler, mas que não tinha paciência…
E porque gosto eu de ler? Porque me incutiram o gosto quando na infância estava receptiva a este tipo de aprendizagem. Ofereciam-me livros, via os meus pais a ler e ensinaram-me que ler enriquece o leitor.
Na escola, os professores tentam despertar o gosto pela leitura, nomeadamente através de um trabalho no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, a que chamam “Leitura Recreativa” e que consiste na selecção, leitura e apresentação de um livro. Pelo menos quando eu andava no 5º e 6º ano era assim.
É um facto que os livros são dispendiosos. Mas para quem tem possibilidade de os comprar, um livro é um bom investimento: é um investimento na cultura geral, no conhecimento da língua e no crescimento da própria pessoa. Para quem não os pode comprar existem as Bibliotecas Públicas e os livros emprestados pelos amigos e conhecidos. Se bem que reconheço que se estabelecem relações especiais com alguns livros, o que nos faz quer ter um só nosso.
Para os interessados, aqui está uma breve lista de livros que me marcaram e que recomendo vivamente:
· A Sombra do Vento (Carlos Ruiz Záfon)
· Cem Anos de Solidão (Gabriel Garcia Marquez)
· O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
· Equador (Miguel Sousa Tavares)
· A Filha do Capitão (José Rodrigues dos Santos)
· Código da Vinci (Dan Brown)
· O Nome da Rosa (Umberto Eco)
· 1984 (George Orwell)
· O Senhor dos Anéis (J. R. R. Tolkien)
· A Trança de Inês (Rosa Lobato de Faria)
· O Crime do Padre Amaro (Eça de Queiroz)
· As Intermitências da Morte (José Saramago)
Este inquérito, apesar de informal, só vem demonstrar aquilo que já todos sabemos: que em Portugal se lê pouco. Por outro lado, o preço dos livros, mesmo em promoções e feiras, não é acessível à bolsa da maioria das pessoas. Grande parte dos livros rodam os 20€ e como é óbvio, gastar a referida soma no referido produto é para muita gente um desperdício de dinheiro. Contudo, na minha opinião, o facto de se ler pouco no nosso país extravasa os motivos económicos. É uma questão de mentalidade e de aprendizagem.
Considero-me uma pessoa que, relativamente à média, lê bastante. No verão, se saio sozinha para a praia faço-me sempre acompanhar por um livro, leio antes de adormecer e se estou em casa sem nada de urgente para fazer. No verão passado lembro-me de estar na praia e reparar num grupo de miúdas à distância de uns metros de mim que me observavam curiosas enquanto eu lia O Evangelho Segundo Jesus Cristo. Também noutra ocasião estava na praia deitada naquele estado semi-consciente, que antecede uma soneca, e ouvi uma mulher comentar com as amigas que gostava de gostar de ler, mas que não tinha paciência…
E porque gosto eu de ler? Porque me incutiram o gosto quando na infância estava receptiva a este tipo de aprendizagem. Ofereciam-me livros, via os meus pais a ler e ensinaram-me que ler enriquece o leitor.
Na escola, os professores tentam despertar o gosto pela leitura, nomeadamente através de um trabalho no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, a que chamam “Leitura Recreativa” e que consiste na selecção, leitura e apresentação de um livro. Pelo menos quando eu andava no 5º e 6º ano era assim.
É um facto que os livros são dispendiosos. Mas para quem tem possibilidade de os comprar, um livro é um bom investimento: é um investimento na cultura geral, no conhecimento da língua e no crescimento da própria pessoa. Para quem não os pode comprar existem as Bibliotecas Públicas e os livros emprestados pelos amigos e conhecidos. Se bem que reconheço que se estabelecem relações especiais com alguns livros, o que nos faz quer ter um só nosso.
Para os interessados, aqui está uma breve lista de livros que me marcaram e que recomendo vivamente:
· A Sombra do Vento (Carlos Ruiz Záfon)
· Cem Anos de Solidão (Gabriel Garcia Marquez)
· O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
· Equador (Miguel Sousa Tavares)
· A Filha do Capitão (José Rodrigues dos Santos)
· Código da Vinci (Dan Brown)
· O Nome da Rosa (Umberto Eco)
· 1984 (George Orwell)
· O Senhor dos Anéis (J. R. R. Tolkien)
· A Trança de Inês (Rosa Lobato de Faria)
· O Crime do Padre Amaro (Eça de Queiroz)
· As Intermitências da Morte (José Saramago)
2 Comments:
tb gosto mto destes:
- O Retrato de Dorian Gray
- e do 1984
haveras de experimentar "Os miseráveis". uh la la
By divagador, at 2:17 PM
Sabes Divagador... estou à espera do verão para ter tempo de ler "Os Miseráveis"... Por enquanto nada de livros muito grandes
By Carolina Almeida, at 6:38 PM
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